23 de setembro de 2009

Sobre o cansaço...

Com uma paciência e aceitação somente aparentes, eu aproveito os dias que eu não imaginava suportar há pouco tempo atrás. Quando viver em função dos questionamentos se ele era o cara certo me consumiam o suficiente pra não querer descansar.

Enquanto isso, do outro lado do planeta há inúmeras coisas acontecendo as quais não tenho nem mesmo a mais pretensiosa vaga idéia.

Tolice. Ali na esquina mesmo ocorrem inimagináveis eventos. E eu aqui, perdendo tempo com linhas, embora seja um tempo perdido, mas ao menos mediocremente registrado.

Acredito que tudo valeu a pena porque ficar melhor é um trabalho de várias mãos (amigas, irmãs e primas).

E eu desisti de pensar muito sobre novas oportunidades. Pelo menos por enquanto.

Mesmo assim, ainda sobrou um restinho de fé e entusiasmo com os quais encher os pulmões. Tudo a fim de satisfazer as inexplicáveis carências da alma e tentar tapar a “parte” que ainda lhe falta. Tampe ainda que não estanque.

Não preciso estancar nada, por enquanto.

"when the cup is half empty, make it half full.."

17 de setembro de 2009

Sobre a solidariedade...

Quando você vive trabalhando, fica mais fácil se anestesiar pr'aquilo que já te preocupou mais do que te preocupa hoje. Antes, se ele ia ligar, atrapalhava meu dia. Se ele não vinha conversar comigo, as reuniões eram desordenadas. E eu me preocupava com isso.

Daí, ele se foi. E eu consegui focalizar o meu dia. E as reuniões ficaram produtivas o suficiente para eu deixar de fingir que sou bom e ser bom mesmo de verdade.

E agora que eu sou bom, eu não paro por ninguém. Além de mim. Isso é bom. Egoísmo é bom. Uma boa dose dele é energético. Me aproveito bem disso, porque eu estou indo chegar em algum lugar.

Essa semana, um funcionário meu me cansou no limite da desistência. Não queria mais conversa. Não queria perder tempo, gastar energia e ponderar alternativas. Tinha que mandar embora.

E eu ia. Mas nessa quarta-feira, ele chegou pra mim e se abriu. "Chefe, tô com alguns problemas. E meus pais não sabem. E não tenho muitos amigos com quem conversar".

Foi quando eu pensei que toda anestesia acaba uma hora.

"so numb, I can't feel you there..."

7 de setembro de 2009

E aí?

Depois de muito tempo vazio e com algumas centenas de teias de aranha, muito sangue tem entrado no meu coração e os batimentos nunca estiveram tão vigorosos.
Mudança de cidade, mudança de hábitos e pessoas novas. Acho que isso me fez bem! Há alguns meses tenho vivido uma vida bem diferente do que costumava ser. Responsabilidades com o novo (primeiro) trabalho, nada de virtual e tudo de muito real.
Cheguei na cidade onde ia trabalhar e logo de cara fui apresentado ao Fisioterapeuta. Um cara bonito, simpático e uma conversa agradável... Nos encontramos algumas vezes depois desse primeiro encontro em situações diferentes e algumas coisas em comum começaram a aparecer. Trocamos telefone e volta e meia um liga pro outro.
Um aperto de mão diferente, um sorriso de cantinho de boca quando me vê chegar, um abraço muito apertado pra tirar uma foto, aliás, sempre pede uma foto sozinho comigo...
Será?

- Gimme fire!!! -
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