31 de agosto de 2010

Do começo ao fim???

... "Depois de quase um ano morando lá, recebi esse recado e então..."

Trocamos alguns recados no orkut e veio o pedido dele pra me add no msn. Não achei estranho o pedido mto embora tenha me passado na cabeça qqer interesse da parte dele. Adicionei assim mesmo.

No início eu tinha preguiça. Não respodia aos chamados no msn, não dava mta conversa e na maioria das vezes me mantinha offline. Ele insistia em conversar sempre alegando que não tinha ngm online no msn dele. Algumas semanas se passaram dessa forma e fui me rendendo... até que quando menos esperei, não conseguia dormir sem falar com ele. As coisas já estavam mto transparentes em relação ao que um tava sentindo pelo outro até que um belo dia, abrimos o jogo e começamos a "namorar".

Todos os dias até as madrugadas no msn, uma paixão louca!!! Mas essa história de namoro pela net, se vendo apenas pela webcam..... Isso não funciona. Fui perdendo a graça daquilo e depois de um tempo decidi que não dava mais. Disse pra ele que era melhor a gte dar um tempo. Viver na espectativa de um dia (que nem previsão tinha) se encontrar não tava me agradando. Então disse pra ele que a gte devia dar esse tempo. O dia que a gte se encontrasse, se rolasse, a gte veria se dava mesmo certo. Obviamente ele não ficou mto feliz com isso. Relutou, disse que não, mas acabou cedendo. E durante os próximos dias ele desapareceu!

Uma semana mais tarde por volta das 7 da noite meu telefone toca. Era ele. Eu tava na casa de um amigo cuidando de uma gata mas nessa hora eu estava sozinho no quintal da casa e resolvi atender... Depois de ouvir o meu "alo", ele me disse assim: "To aqui pertinho de vc". Minha primeira reação foi olhar de canto a canto do quintal. Ele me disse que estava na cidade e que ficaria por alguns dias....

Cidade pequena, a fofoca é coisa perigosa... Com todo o cuidado, nos encontramos depois de um ou dois dias e depois disso, todos os dias a gente dava um jeito de dar uma escapada. E logo depois veio o final de semana. Sozinho em casa era mto tranquilo de receber ele. Foi avassalador!!! Paixão arrebatadora... Tudo mto novo e tudo mto intenso! Passou o final de semana e voltamos a nos encontrar às escondidas, num lugar mais distante. Costumávamos nos encontrar depois das 3 da tarde e nunca passamos das 7. Geralmente a gte esperava o pôr-do-sol, ficava mais um tempo e saia. Fazia mto frio e eu não queria deixar qualquer evidência de absolutamente nada. Foram momentos maravilhosos, de mta doçura, mto carinho e mta verdade.

No último dia dele na cidade, estávamos nesse lugar que acabou virando o "nosso lugar" e durante um momento de silêncio, nós ali esperando o "nosso" último pôr-do-sol, ele tirou um cordão que usava e colocou no meu pescoço. Me deu um abraço apertado e ficamos abraçados por um bom tempo. Tirei um anel que eu usava e coloquei no dedo dele. Foi um momento mto mágico... parecia cena de filme. Meio que trocamos alianças... Falei com ele que independente do rumo que as coisas pudessem tomar, que tudo tinha sido absolutamente perfeito! Nada ficou a desejar e que aqueles momentos tinham sido os momentos mais felizes de minha vida. Com os corações apertados nos despedimos e fomos embora.

No outro dia ele saiu cedo e foi pra uma cidade próxima para de lá pegar o ônibus que o levaria até sua cidade. Não resisti... Fugi do trabalho e corri pros braços dele. Fui pra essa cidade e depois de mta loucura, conseguimos um hotel. Passamos o dia inteiro grudados. Nem de almoço nos lembramos. O ônibus dele partia às 18 horas e tentamos aproveitar o máximo que podíamos daquele dia. Chegada a hora fomos ao encontro do ônibus e depois de uma despedida quase fúnebre, ele entrou no ônibus e eu fiquei sentado na moto esperando o carro sair.

Com os olhos cheios d'água eu voltei pra minha casa sem conseguir pensar em alguma desculpa pelo sumisso.

Mas uma pergunta já me atormentava....

- Seria esse o nosso último pôr-do-sol? -

17 de agosto de 2010

Back in the industry...

Olá meus queridos, quanto tempo, heim?!
Pois é, mais uma vez andei tão sumido que o blog tá cheio de novidades inclusive pra mim.
Mas é que eu ainda não me sentia mto à vontade pra falar sobre umas coisas que aconteram na minha vida. Hoje eu acho que tá ok... =]

Vamos começando por relacionamentos...

Bom, tudo começou em abril desse ano. Mais precisamente dia 14 de Abril de 2010 quando recebi um recado no orkut que dizia assim:

"Ola grande veterinario, tudo bem???
saudades cara, onde esta morando???
fui em (cidade onde to morando, e de onde ele é) e nao vi vc!!!
de noticias!!!!
Abraços!!!"

Nos conhecemos desde muito pequenos. Minha família tem fazendas nessa cidade e toda oportunidade que eu tinha, estava lá. Foi de lá inclusive que me despertou o amor e o interesse pela veterinária, mas voltemos ao assunto. Sempre passava férias por lá e por vezes ele ia com a irmã na minha fazenda. Ela era linda e eu só tinha olhos pra ela... Ele também é mais novo que eu e nossas turmas não eram as mesmas. Mas enfim, volta e meia a gte se esbarrava em algum lugar.

O tempo foi passando e com isso eu ia com menos frequência nessa cidade. As reponsabilidades foram chegando e num dava mais pra ir sempre pra lá como eu ia. Perdemos contato durante mtos anos... Morando longe, faculdade... tudo isso me deixou mto distante. Eis que, logo que formei, já "homem" feito e com o interesse por garotos bem definido na minha cabeça, recebi um convite para trabalhar nessa cidade. Juntei a fome com a vontade de comer. Precisando trabalhar e ainda num lugar que gosto... Não poderia ser melhor! Arrumei as malas e parti.

Depois de quase um ano morando lá, recebi esse recado e então...

- The dream started -

12 de agosto de 2010

Naquele dia...

Não há como não proteger as suas experiências ruins, limitando-as em memórias de somente-dor. Sempre tem algo de bom que ou faz você se agarrar ao que já acabou ou te garante momentos de nostalgia culpada.

Um dia, ele me convidou pra ir no clube que seu pai era sócio. Em dias de amor sem verdades mal-ditas, um convite desse já me satisfaria a carência que eu sempre sentia. Mas era diferente, ele já (admitira que) ficava com meninas e "namorado" não era a primeira definição que ele tinha de mim.
Decidi ir pelo desejo sarcástico de provocar o confronto de realidade que o faria enxergar que, além de mim, não tem ninguem que o amaria de verdade. Continuo fazendo, ou maquinando fazer, isso com todos os outros. Coisa de sagitariano.

No clube, torci meu pé depois de 2 cervejas (eu era novo ainda). Me levaram pra enfermaria enquanto eu chorava muito. Quando ele conseguiu chegar lá dentro, vi os olhos marejados que ele escondia atrás do sorriso mais sem jeito do mundo.

E chegou perto do meu ouvido, pra mais ninguem ouvir, e disse: "Voce não pode machucar. Se você machucar, eu machuco também".

Naquele dia, nenhum confronto de realidade (pra ele ou pra mim) pintaria a verdade do jeito que ela me parecia.

... não solta da minha mão.

7 de agosto de 2010

O que eu sei do amor

A paixão é droga acelerada, que faz o sangue correr depressa e desperta os sentidos. É inconveniente, sem mensura, viciante. Abre o apetite, fecha o instinto. Faz você ter a certeza de conhecer tudo e te move pelos dias, como se preciso fosse. Impreciso.

O amor te deixa brega. Você se esquece de tudo que pode sozinho. O que você pode sozinho? O amor te faz companhia, te dá as melhores conversas, viagens, prazeres e momentos. É como se tudo que você precisava estivesse ali. O amor são cartas, versos, melodias e sabores. Dissabores.

A expectativa é solidão. Ela é grande, sempre proporcional à frustração. Tantos anos e ganhos se perdem no primeiro soprar do vento. Seria eu uma bolha de sabão?

Não. Eu sou contramão. Ainda acredito, como um menino, que o amor pode ser eterno, viciante, brega e completo. Que pode ter sempre gosto de novidade, aventura e incerteza, Leo. E que pode ser demorado, intransigente, na hora errada, mas nunca desacreditado, Luan.

 Ainda a soprar pelo amor.

3 de agosto de 2010

will you try to make me feel better?

E se você tivesse só essa chance de se apaixonar? Aquela sensação de satisfação que não acaba e que a fonte propulsora é ridiculamente limitada. Todas as tardes que apagam instantaneamente as tardes anteriores.

E se você pudesse escolher só uma vez o caminho a seguir? Todo esforço de fazer uma missão como fazer ele sorrir ser completada, independente das concessões?

E se fosse a última noite da sua vida de solteiro? E dependesse da sua disponibilidade para o perigo, o desconhecido e o imprevisível para que tudo desse certo.

Mesmo que esse tudo seja ser o namorado dele. Com as imperfeições, os detalhes e as llimitações. Por um tempo que você não sabe.

Você tentaria?

 or run away?
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