26 de julho de 2008

be the one, be the one who...

Quando as pressões do cotidiano [porque não consigo pensar em outro nome] e as preferências do seu parceiro não permitem demonstrar sua personalidade, a saída é usar uma relação extra como forma de expressar seu 'verdadeiro eu'. E foi assim que Freud explicou porque ele pegava meninas enquanto ficava comigo.

E esse 'verdadeiro eu'?

Vivi um tempão tendo um namorado que não me namorava. Mas tínhamos 15 anos. Depois 16 e 18. Quem queria namorar nessa idade? E depois sumimos. Um do outro. E eu fiquei pensando 'do que eu lembro esse menino?'. Uma vontade? Um sonho? Cheguei a uma eficaz conclusão de que eu somente o lembrava de uma parte dele que ele não conseguia entender.

Quando a maturidade permitiu uma aproximação e a gente voltou, ele já tinha uma válvula de escape. Morava no andar embaixo dele e chamava XXXXX. E ela, ele namorou. Enquanto ela namorava ele. E tudo me fez mal porque eu sabia [seria hipócrita dizer que não] e insistia. Até que um dia, o cotidiano [seus pais, seus amigos e ela] entrou no meio da gente.

E eu sumi dele.
I've got no time for bitterness...

7 comentários:

J. M. disse...

Luan...Quero saber quando acontecer esse fato viu. Afinal, a vida de um gay pode ser resumida em a.C. e d.C.: antes de Contar e depois de Contar. rsrsrsrs. Penso nisso também. Ando tão necessitado do colo de minha mãe... Acho que breve eu converso com ela sobre o assunto.

Abração...

P.S: Estou assistindo Sex and the City. Nossa, como eu me identifico com algumas questões levantadas ou situações vividas por aquelas 4. rs

Thiago de Assumpção disse...

putz.. e foda quando o cotidiano atrapalha nossa vida amorosa..
e ruim demais

Unknown disse...

isso me lembra um episódio de uma aula de redação dos tempos do 3º ano. o professor chega com a seguinte frase... "navegar é preciso"... todos seguiram pela mesma linha de pensamento... que as vezes... o que se tem a fazer... é se afastar... para olhar novos horizontes. conclusão? todos errados.

navegar é preciso? sim... é... é uma atividade que se sai de um lugar para outro já definido.

enfim.
espero ter ajudado.

abraços.

Anônimo disse...

Acho que o nome disso é aprender a não dar murro em ponta de faca.
A gente cresce e aprende (ou não!).
Mas tudo é aprendizado, sempre!
Bjos

Ricardo(Sano) disse...

Pra mim só serviria pra aprender a não ficar com pessoas mal resolvidas! :/

Já tentei, várias vezes, e sempre o mesmo final... :///

Anônimo disse...

tudo na vida serve de aprendizado principalmente as nossas decpcoes amorosas abracos

Luis disse...

luan, a escolha é sempre um pouco mais complicada...mas ja teve um final relativamente bom...

adoro o blog de vcs, linkei no meu, ok?

brçs...

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