Morava numa cidade pequena e como toda ela, pelo menos naquela época, as coisas eram muito calmas. Não se ouvia falar em violência com tanta freqüência. Todo mundo se conhecia, ou quase todo mundo. Minha família era bastante conhecida, daquelas tradicionais e que em todo lugar que eu ia, aparecia alguém pra apertar minhas bochechas e dizer que eu era a cara de fulano ou de beltrano.
Na época eu devia ter meus 7 ou 8 anos e estudava a tarde num escolinha que ficava a umas 6 quadras da minha casa e nessa altura eu já ia sozinho pra escola. Meus pais trabalhavam o dia todo e eu já era ajuizado o suficiente pra ir e voltar sozinho. Na verdade, ao mesmo tempo que eu adorava isso, queria que minha mãe me buscasse na escola como as mães dos meus coleguinhas. Mas isso é outra história que num tem nada haver com o assunto.
Um belo dia, saí de casa todo prontinho de uniforme e com minha pastinha pra ir pra escola. Fui caminhando e me lembro que saí mais cedo um pouco porque às vezes íamos mais cedo pra brincando no pátio antes da aula começar. Isso acontecia algumas vezes. Mas esse dia não cheguei exatamente na hora que eu pretendia. Ao passar em frente uma casa de peças um homem veio até mim e começou a conversar comigo à medida em que caminhávamos pela calçada. Começou perguntando meu nome e logo em seguida se eu gostava de carros. Na hora não coloquei maldade e disse meu nome, que gostava sim de carros e tal e ele me chamou pra entrar num beco porque no final desse beco tinha um estacionamento com um carro novo que tinha sido lançado e que era muito bacana, que isso, que aquilo... Nisso ele já tinha pegado na minha mão e foi me levando pro tal estacionamento. Quando entramos no beco, comecei a perceber que ele tava meio tenso, como se tivesse preocupado se alguém estava vendo o que tava acontecendo e nessa hora comecei a ficar mais cabreiro.
Com o caminhar mais acelerado e já no beco, ele começou a abrir o zíper da calça e logo tirou o bicho pra fora. Com aquela cara de quem não estava fazendo nada demais me perguntou: "Você quer pegar?". Ví que a mão dele segurava forte a minha e depois do meu silêncio ele continuou: "Pode pegar. Segura firme nele e se quiser pode colocar na boquinha também." Eu comecei a ficar apavorado - agora ele me pegou - mas mantive a calma, sem fazer alarde nenhum. Olhei pra rua na esperança de alguém estar entrando nesse beco mas nada. Ninguém. "Pode deixar que eu vou colocar bem devagarinho pra não doer. Não vou machucar você! Agora pega nele e chupa um pouquinho." Peguei. Segurei aquilo com mil e uma coisas passando pela cabeça, menos chupar. Acho que nem que eu quisesse. Meu coração tava na boca. Não ia caber uma coisa tão grande e feia junto. Nesse meio tempo ele foi me levando pra detrás de um carro vermelho que não me lembro qual era a marca e foi aí que ví a luz no fim do tunel. Ele disse que eu ficasse quietinho que só ia fazer um xixi. Quando a primeira gota saiu eu saí louco correndo pelo beco e ele me gritando, pedindo pra esperar. Fui até a minha escola correndo e lá agi como se nada, absolutamente nada tivesse acontecido.
Encontrei com ele algumas vezes depois do ocorrido.
Na época eu devia ter meus 7 ou 8 anos e estudava a tarde num escolinha que ficava a umas 6 quadras da minha casa e nessa altura eu já ia sozinho pra escola. Meus pais trabalhavam o dia todo e eu já era ajuizado o suficiente pra ir e voltar sozinho. Na verdade, ao mesmo tempo que eu adorava isso, queria que minha mãe me buscasse na escola como as mães dos meus coleguinhas. Mas isso é outra história que num tem nada haver com o assunto.
Um belo dia, saí de casa todo prontinho de uniforme e com minha pastinha pra ir pra escola. Fui caminhando e me lembro que saí mais cedo um pouco porque às vezes íamos mais cedo pra brincando no pátio antes da aula começar. Isso acontecia algumas vezes. Mas esse dia não cheguei exatamente na hora que eu pretendia. Ao passar em frente uma casa de peças um homem veio até mim e começou a conversar comigo à medida em que caminhávamos pela calçada. Começou perguntando meu nome e logo em seguida se eu gostava de carros. Na hora não coloquei maldade e disse meu nome, que gostava sim de carros e tal e ele me chamou pra entrar num beco porque no final desse beco tinha um estacionamento com um carro novo que tinha sido lançado e que era muito bacana, que isso, que aquilo... Nisso ele já tinha pegado na minha mão e foi me levando pro tal estacionamento. Quando entramos no beco, comecei a perceber que ele tava meio tenso, como se tivesse preocupado se alguém estava vendo o que tava acontecendo e nessa hora comecei a ficar mais cabreiro.
Com o caminhar mais acelerado e já no beco, ele começou a abrir o zíper da calça e logo tirou o bicho pra fora. Com aquela cara de quem não estava fazendo nada demais me perguntou: "Você quer pegar?". Ví que a mão dele segurava forte a minha e depois do meu silêncio ele continuou: "Pode pegar. Segura firme nele e se quiser pode colocar na boquinha também." Eu comecei a ficar apavorado - agora ele me pegou - mas mantive a calma, sem fazer alarde nenhum. Olhei pra rua na esperança de alguém estar entrando nesse beco mas nada. Ninguém. "Pode deixar que eu vou colocar bem devagarinho pra não doer. Não vou machucar você! Agora pega nele e chupa um pouquinho." Peguei. Segurei aquilo com mil e uma coisas passando pela cabeça, menos chupar. Acho que nem que eu quisesse. Meu coração tava na boca. Não ia caber uma coisa tão grande e feia junto. Nesse meio tempo ele foi me levando pra detrás de um carro vermelho que não me lembro qual era a marca e foi aí que ví a luz no fim do tunel. Ele disse que eu ficasse quietinho que só ia fazer um xixi. Quando a primeira gota saiu eu saí louco correndo pelo beco e ele me gritando, pedindo pra esperar. Fui até a minha escola correndo e lá agi como se nada, absolutamente nada tivesse acontecido.
Encontrei com ele algumas vezes depois do ocorrido.
- Não vou machucar você! -
9 comentários:
Comigo aconteceu algo parecido, mas eu era um pouco mais novo.
Poxa. Gostei do post. Um alerta a abuso sexual de crian�as. Quanto a seu post no meu blog, rejei�o � afrodis�aco? �, pode at� ser, se levarmos em conta que quando nos recuperamos, renascemos e temos vontade de mudar, de tomar outros rumos, outras atitudes. Se n�o for esse o sentido, qual �?
Abra�o.
Olá J.M!
Que bom que gostou do post...
Qto ao meu post no seu blog, não me lembro de ter postado nele. Na verdade, ainda não postei em nenhum blog. Achei estranho isso!
Mas enfim, obrigado por aparecer!
Abraços...
J.M
Foi eu, Luan, quem postei em seu blog!
;)
Nojo desses porcos desses pedófilos... Mas a historia foi muito bem contada... gostei.
Olá rapazes!
Cheguei ao blog de vocês por intermédio de uma comunidade no Orkut... nem preciso dizer que adorei.
Não vou comentar nenhum dos posts agora, mas possi dizer que todos me chamaram a atenção e são muito bem escritos.
Se quiserem me visitar, estou retornando ao mundos dos blogs... vou aproveitar para linká-los ao meu, ok?
super beijo!
Meu Deus! O____O
fiquei assustado
Caio aqui de pára-quedas e o primeiro post que eu leio já me choca, porém, mto bem escrito!
Vou ler mais...
São 3 fazendo o blog?
Legal!
=]
Vou adicioná-los, lá no meu
:D
Filho da puta esse cara...
Nossa...q forte isso... Comigo foi minha mae...
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