Não há como não proteger as suas experiências ruins, limitando-as em memórias de somente-dor. Sempre tem algo de bom que ou faz você se agarrar ao que já acabou ou te garante momentos de nostalgia culpada.
Um dia, ele me convidou pra ir no clube que seu pai era sócio. Em dias de amor sem verdades mal-ditas, um convite desse já me satisfaria a carência que eu sempre sentia. Mas era diferente, ele já (admitira que) ficava com meninas e "namorado" não era a primeira definição que ele tinha de mim.
Decidi ir pelo desejo sarcástico de provocar o confronto de realidade que o faria enxergar que, além de mim, não tem ninguem que o amaria de verdade. Continuo fazendo, ou maquinando fazer, isso com todos os outros. Coisa de sagitariano.
No clube, torci meu pé depois de 2 cervejas (eu era novo ainda). Me levaram pra enfermaria enquanto eu chorava muito. Quando ele conseguiu chegar lá dentro, vi os olhos marejados que ele escondia atrás do sorriso mais sem jeito do mundo.
E chegou perto do meu ouvido, pra mais ninguem ouvir, e disse: "Voce não pode machucar. Se você machucar, eu machuco também".
Naquele dia, nenhum confronto de realidade (pra ele ou pra mim) pintaria a verdade do jeito que ela me parecia.
... não solta da minha mão.
5 comentários:
Nada como situações inesperadas pra que a gente tenha certeza do que os outros sentem por nós.
Um dia, quero alguém de olhos marejados por mim.
histórias singelas. =)
As vezes, situações como essas que a vida nos provoca,servem como o verdadeiro choque de realidade: a verdade, aquela que precisamos conhecer.
Beijao! ^^
oi... esse blog éh show
mas vc pode melhorar esse layout aí né ? se quiser dicas de layut manda um e-mail pra belerofonte-5@hotmail.com eu conheço uns caras q trabalham com isso e eles tem temas gaYs muito legais
Ainda bem que isso foi "naquela época", né? Porque isso de menino que ainda fica com meninas e não te considera como nada de importante... estou certo de que não existe mais, certo?
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